ABSTRACT
El presente escrito se centra en el análisis referencial de un estudio que tuvo como objetivo develar las representaciones sociales que tiene un grupo de mujeres sobre la violencia doméstica. Para tal fin se realizaron ocho entrevistas en profundidad a igual número de mujeres usuarias de una Comisaría de Familia de la ciudad de Bogotá que han acudido por violencia conyugal. La investigación fue de corte cualitativo, basada en el análisis del discurso, específicamente en el análisis referencial de las historias de vida de las participantes. Los resultados encontrados indican que las representaciones sociales sobre la violencia doméstica se consolidan en dispositivos de control y de desempoderamiento presentes en la dinámica de violencia de las relaciones de pareja, éstas se gestan en los subgrupos de mujeres y son un factor que ayuda a la construcción y reproducción de las mismas.
This paper is focused on the referential analysis of a study aimed at revealing the social representations of a group of women on domestic violence. Eight women, who had sought help at a State Family Center (Comisaría de Familia) due to gender violence, were thoroughly interviewed. A qualitative research based on an analysis of these women's speeches especially in the referential analysis about their life stories was carried out. The results show that social representations on domestic violence are consolidated in control and disempowering mechanisms present in the couples' violence dynamics which arise in the women's subgroups and are a factor that helps to their own construction and reproduction.
Este artigo enfoca a análise referencial de um estudo cujo objetivo é conhecer as representações sociais de um grupo de mulheres sobre violência doméstica. Para este fim, realizaram-se entrevistas em profundidade a oito mulheres atendidas por uma comissária de família da cidade de Bogotá, vítimas de violência doméstica. A pesquisa foi qualitativa, baseada na análise do discurso, especificamente na análise de referência das histórias de vida das participantes. Os resultados mostram que as representações sociais sobre violência doméstica são consolidadas em dispositivos de controle e na falta de empoderamento presentes na dinâmica da violência nas relações íntimas, os quais nascem nos subgrupos de mulheres e ajudam a construir e reproduzir as representações.